
Assim elas trazem condenação sobre si, por haverem rompido seu primeiro compromisso.
1 Timóteo 5:12
É no ambiente familiar que deveríamos aprender a nos relacionar em cada uma das outras esferas da vida. Se como adultos temos dificuldade em nossos relacionamentos é porque, provavelmente, não aprendemos no lar o que deveríamos ter aprendido. Há duas mudanças importantes pelas quais a família tem passado e que precisam ser compreendidas para entendermos o que ocorre atualmente. Em primeiro lugar, houve a mudança de uma nação rural para urbana, provocando maior desintegração familiar, estresse, menos tempo de convívio etc. Em segundo lugar, o desaparecimento da família tradicional, em que o pai já não é o único superior ad família. Todos têm responsabilidades semelhantes e até crianças, mesmo precocemente, têm muitos afazeres. Há falta de tempo dos membros da família juntos e isto é algo muito sério!
Tais provocações provocaram o crescimento do Humanismo (destronização de Deus e entronização do homem), do Secularismo (eliminação do sagrado)e do Materialismo. Tornando-nos uma sociedade em busca obsessiva por auto-realiazação, por prazer (Hedoismo) e aquisição de bens. Se o homem (ser humano) é o centro do seu universo, toda sua atenção é canalizada para si. Quando o cônjuge deixa de satisfazê-lo e a família o atrapalha, ele (a) a abandona ou troca-a por outra, mais conveniente. Entretanto, podemos nos torna melhores e mais realizados pelo complemento que recebemos de nossos cônjuges, filhos, pais, irmãos etc.
Quando Deus instituiu a família, em Gênesis 2 disse: Não é bom que o homem esteja só, ou seja, ele possui necessidades que podem ser parcialmente supridas no contexto familiar. Se ele se fecha, tornando-se egoísta, vivendo apenas para seus interesses, acaba se isolando e tornando-se muito só, mesmo em meio a multidões.
Portanto, o problema fundamental da família é a exarcebação do egoísmo motivado pela realização pessoal, pela busca de prazeres e obsessão pelo material, intensificados pela sociedade complicada em que vivemos. Se nos posicionarmos firmemente contra essas mudanças nocivas que deterioram a vida, o convívio e o relacionamento familiar; se tentarmos agir com equilíbrio e optarmos por incorporar a nossa vida ideal familiar divino, certamente seremos exceção em um universo em ruínas.
Pense Nisso
É muito fácil deixarmos de escutar a voz de Deus em meio ao burburinho alucinante do cotidiano moderno. É muito fácil esquecermos que, segundo Deus, existe mais valor em priorizar nossas famílias do que em uma vida bem-sucedida, principalmente se isto custar a paz emocional de quem os ama e a quem devemos amar.
Fonte: KEMP, Jaime e Judite; Devocional para Casais página 19.
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